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Projeto fortalece agricultores familiares e incentiva o OSR
(Da Redação) Uma parceria firmada entre a EMATER (Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia) e o CEPLAC (Centro de Pesquisa da Lavoura Cacaueira), está estimulando agricultores da microrregião do Território Central de Rondônia, na formação de OSR (Organizações Sociais Rurais). O foco maior está voltado para o fortalecimento da família no campo. O Projeto de Fortalecimento da Organização Social e Produtiva da Agricultura Familiar é uma ação de fortalecimento da agricultura familiar no estado de Rondônia, através da assistência técnica e extensão rural e estímulo à organização social e produtiva. A proposta prevê atividades voltadas para o desenvolvimento do meio rural, em especial com a participação de jovens e de mulheres rurais, com forte metodologia grupal na realização de treinamentos e capacitações sobre cacau agroecológico. Segundo o líder de base e articulador do projeto, João da Cruz da Silva, o projeto é fruto da discussão e deliberação dos 250 agricultores familiares que participaram do 2.º Encontro da Agricultura Familiar, realizado em 2012, no município de Jaru. A ação também visa treinar os coordenadores e dirigentes de cooperativas para participação no Programa do Governo Federal (MDA) ?Rede Brasil Rural?, através da assessoria aos Projetos de Infraestrutura (Proinf) e apoio aos de Identidade, nos Territórios da Cidadania. O Projeto de Fortalecimento da Organização Social e Produtiva da Agricultura Familiar tem por base o plano de gestão estratégica da Ceplac para o decênio 2012/2022. Através desse plano a Ceplac busca aumentar o número de agricultores familiares beneficiados com ações dos territórios da cidadania Madeira Mamoré, Central e Vale do Jamari, e os territórios de Identidade Vale do Guaporé, Zona da Mata, Rio Machado e Cone Sul, estimulando-os para a regularização ambiental. Além da Ceplac e Emater, também são atores nesse processo, outros entes públicos das esferas federal, estadual e municipal, bem como: sindicatos, associações, cooperativas, representantes de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, movimentos sociais de assentados de reforma agrária, e das mulheres e jovens do campo. O que se busca com essa ação é fortalecer a geração de renda e emprego, a inclusão do gênero e geração, bem como a segurança alimentar no campo, com base na política nacional de Ater. TREINAMENTO - Na primeira etapa do projeto, realizada em um período de 30 dias, na Linha 628, Lote 62, Gleba 03, Km 80, para a região de Tarilândia, foram sensibilizados para participar do treinamento, 360 agricultores familiares das linhas 630, 632, 634, 627, 628, 629. Esses agricultores participaram de atividades que foram desde reuniões até treinamento, demonstrações de métodos, excursões, instalação de unidades de agroindústria artesanal, encontro de avaliações, rodadas de conversas, entre outras. Uma segunda etapa, com as mesmas atividades, foi realizada, em um período de 60 dias, na Linha 74, Km 10, para a região do Vale do Anari. Lá, foram sensibilizados 220 agricultores familiares, abrangendo toda a área de Vale do Anari nas linhas C74 e C70. Segundo João da Cruz, o treinamento foi bem avaliado pelos agricultores, devido à originalidade, profundidade e forma de abordagem dos temas trabalhados. ?As atividades oportunizaram aos agricultores realizar exercícios práticos dos métodos de Ater com a metodologia ?aprender fazendo??, diz o articulador. Essas atividades também já foram realizadas na região de Jaru e Governador Jorge Teixeira, sendo que, esta última ainda se encontra em atividade até o final do mês de setembro, e outra está prevista para ser realizada em Theobroma nos meses de outubro e novembro deste ano. Com informações de Wania Ressutti - Assessoria Emater. ...


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